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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Texto fútil e inútil

Devido às contingências, correrias diárias, um tanto de preguiça e as outras pragas típicas que assolam o desprezível ser humano(?) moderno, fiquei mais de um ano sem falar com um amigo de quase duas décadas, que já estrelou várias postagens nesta tranqueira, principalmente entre os anos de 2010 e 2013, período áureo de nossas cafajestagens noturnas (ele é o sujeito que mais de uma vez afirmei, em textos vários aqui no Noites, ser 'o maior canalha e cafajeste que já conheci'). Pois bem,  resolvi ligar para o pilantra, saber se estava vivo, como andava, etc. Após a surpresa e a alegria mútuas, risadas várias, um colocou o outro a par do seu status quo atual. E nada demorou para ele fazer um relato que mostra: continua o mesmo grande sem-vergonha de sempre, o tempo não o amoleceu, por graças de Baco!
Ao relato: tenho um outro antigo companheiro de noitadas, o qual apresentei ao canalha-mor acima citado. Os dois se entenderam bem, travaram amizade e passaram a continuamente partir para noitadas em busca daquilo que nós boêmios canalhas buscamos na noite, acima de tudo. E a razão pela qual me afastei um tanto deles reside nessas peregrinações noturnas (calma, não se apavorem, nem sejam tomados de apreensão ou desilusão; AlexB não tretou com eles, muito menos sossegou, não se recolheu ao lar, menos ainda deixou-se capturar pelos seres abissais horrendos que atendem pelos nomes 'monogamia' ou 'casamento, jamais!!!!). A razão é simples, besta até: acontece que meu grande amigo canalha-mor é, em suas próprias palavras, 'um prostituído total; balada, festa, show, evento, o que for, onde tem mulher eu vou, não importa o gênero musical. Pode ser pagode, sertanejo, até terreiro de ponto de macumba, tem mulher eu vou!". Bela atitude, admirável mesmo. Mas este escriba não é tão destemido, nem de longe. Como os leitores mais antigos e fiéis já devem ter notado, sou um roqueiro convicto, desses que jamais entram em um antro em que toca gêneros musicais que não suporto ou não respeito(não ouço e aprecio apenas rock, cumpre anotar). Bem, o segundo amigo citado neste texto é, ou ao menos era assim... o canalha-mor realizou a façanha de fazer um roqueiro que era figura carimbada nos principais bares e casas de shows de rock de São Paulo comparecer, algumas vezes à...principal casa noturna de sertanojo da cidade!!!!! O objetivo, o alvo, a razão? Mulheres, claro. O canalha-mor, há tempos atrás, não se cansava de nos convidar a essa jornada épica, que valeria muito a pena, que tínhamos de jogar nossos princípios e gosto musical no espaço sideral, sermos 'prostitutos da balada', como ele dizia, na sua verve impagável. Bem, nunca me dobrei aos argumentos dele, sempre fui e sou o tipo de cara que escolhe a noitada  pelo tipo de música e pela possível quantidade de seres do sexo feminino presentes, e ambos fatores possuem a mesmíssima importância, idêntico peso, ao decidir em que buraco me enfiarei noite afora. O amigo em comum, meu e do canalha-mor, resolveu ceder e qual o resultado?
Segundo o nosso mestre dos canalhas, nosso amigo simplesmente travou, naquele ambiente repleto de um mulherio resplandecente e variado: não conseguiu abordar moça alguma, paralisado pelo sertanojo que entupia o ambiente decorado de acordo o gênero musical reinante. E então, ao final do seu relato sobre a malfadada noite, ele solta a comparação brilhante, a razão desta postagem, escrita para registrar essa pequena pérola: 
"Caramba, o X(coloque o nome que quiser no lugar da letra) já pegou mulher bonita pra caramba em lugares que eram uma dificuldade para pegar qualquer uma, baladas que eram como rio de águas turvas em dia nublado: nenhum peixe à vista, nada parecia morder a isca, e ele ia lá e conseguia. Quando vamos a um lugar que é igual àqueles relatos  de pescador sobre rio que tem tanto peixe que eles começam a pular espontaneamente no barco, enlouquecidos, o que ele faz, no meio de um cardume imenso de mulher bonita, várias olhando para ele? Trava, não faz nada!
Caros leitores, gostei tanto da metáfora, tão bem acabada, precisa e cafa que redigi  toda essa postagem somente para registrá-la. 

Saudações canalhas e cafajestes  

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