Noites Cafajestes à venda

Noites Cafajestes está de novo à venda, agora no site da Amazon Brasil: clique no link abaixo, e digite o nome do livro na pesquisa loja kindle, no alto da página.
Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Homem de verdade é assim! (segundo uma sábia garota)

Tive um relacionamento recente, e muito satisfatório, com uma garota bastante mais jovem do que este velhaco e muito, mas muito mais inteligente e interessante que as meninas e garotinhas que compartilham com ela apenas idade biológica. Tive, verbo no passado, porque as circunstâncias nos impediram de nos vermos por mais de mês, e como nada de formal ou de imposto havia, cada um se atracou com outra pessoa nesse lapso de tempo e tratou de avisar o outro. Mas, continuamos amigos, com direito a insinuações, presenciais e virtuais, de que a amizade pode e voltará a ser carnal em algum momento. Alguém se lembra do divertido e preciso termo oitentista "amizade colorida"? Exato.
Bem, à cata de material (lembranças, histórias, cenas) para postar nessa tranqueira, que felizmente anda bem frequentada, me veio uma fala dessa moça que me encheu de orgulho e que mostra que garotas de vinte anos podem ter mais que peitos e bundas empinados.
Numa noite de sábado apanhei a moça perto de sua casa, entramos num táxi, e rumamos para a casa noturna onde o ótimo grupo de metal do qual sou roadie cada vez mais oficial (em breve explico porque ascendi de não-oficial para mais e mais oficial...) tocaria.
Ao chegarmos e cumprimentarmos a trupe (músicos, amigos, fãs, namoradas), a consorte do baixista disparou essa: " Passou a usar batom, Alex? quá quá quá!"
Eu também ri, olhei para minha acompanhante com desdemido orgulho, apertei sua mão mais um pouco e sem pressa alguma, com disciplicência até, me livrei das marcas do seu batom, que foram parar na minha boca durante a atracação no banco traseiro do táxi.
Afinal de contas, por que ela me considerou um homem de verdade? Simples caros leitores, mais tarde, após o show e eu cumprir meus deveres de faz-tudo da banda, ela tascou mais um delicioso beijo e saiu-se com essa pérola de doçura: "Ai, Alex, você é um homem de verdade! Não se importa de ter a boca suja de batom, afinal foi porque beijou uma mulher! Bem diferente de muitos meninos da minha idade, que são uns moleques, que chegavam a pedir para eu tirar a tintura da boca antes do beijo, como se isso os fosse  transformar em maricas! Lindo!"
De fato, jamais me importei com as manchas que as deliciosas bocas femininas eventualmente deixavam em meu rosto, pescoço, roupas. Ao contrário: pouca preocupação tinha em me livrar delas, as envergava e envergo como um troféu de minhas conquistas. Uma bela sabedoria que essa garota me ensinou, e que ensine outras a esse velhaco, assim ele espera.

Saudações canalhas e cafajestes      
 

terça-feira, 12 de março de 2013

Uma participação muito especial

Quando a Thais me procurou, propondo que eu publicasse no Vadio Amor, a idéia evoluiu de imediato para uma parceria: uma postagem aqui, outra acolá. Assim, tenho a honra de apresentar a primeira colaboração de minha amiga para o Noites Cafajestes. Com a sabedoria, beleza e precisão nas palavras que só as mulheres possuem (ah, como precisamos desses seres maravilhosos para mostrar coisas que nós homens somente desconfiamos, não conseguir definir sozinhos!), ela expõe aspectos de nós canalhas e cafajestes muito importantes.
Chega de enrolação, leiam o texto abaixo e deleitem-se!


Desabafo de uma cafajeste

Que tarefa difícil essa de escrever pro Noites Cafajestes! Apesar de ter meu lado cafajeste incurável ainda acredito no amor, mesmo sabendo que ele é um vadio.

A parte boa é que o povo já tá acostumado a ler bastante por aqui então posso abusar do número de palavras. :)

Gosto de manter datas e personagens ocultos em minhas postagens, então andei pensando muito no que ia escrever que combinasse com o Noites. Aí vem a vida e joga um post na nossa cara. Hahaha.

Fui casada por 6 anos e me separei. Já estou na vida bandida há pouco mais de um ano e digamos que não tenho me comportado lá muito bem… Segundo alguns amigos meus, estou no período de luto. Sabe, né? Aquele em que a gente sente que tá tendo um infarto sempre que ouve a palavra "relacionamento".

Na verdade já estou saindo dessa fase. Já estou até aceitando a idéia de iniciar um relac… isso aí outra vez e já até me apaixonei (pelo cara errado, mas me apaixonei. hahaha).

Mas não acho que tô em fase de luto nenhuma. A verdade é que o gene cafa também se desenvolveu em mim e quem sou eu pra lutar contra a Natureza? ;)

Agora… consigo entender quando os amigos das pessoas cujos corações eu partia queriam me matar com requintes de crueldade há tempos atrás, já que naquele tempo eu agia como qualquer cafajeste age, iludindo, conquistando, prometendo, se aproveitando e dispensando.

Mas agora não! Agora sou de uma nova safra de cafajestes. Assim como meu bom amigo Alex, não iludo mais. Tenho minhas fontes de "diversão fácil" sempre à mão e sempre garantindo, logo no início da conversa, as intenções de ambas as partes. E estas são sempre ponta firme, me dando problemas pouquíssimas vezes.

Mas quando chega na hora de se relacionar de verdade… aí a coisa fica feia!

To chegando à conclusão de que nós, pobres cafajestes, não podemos nos relacionar com pessoas comuns. Temos um ritmo diferente, que ninguém parece entender. Somos animais selvagens, agimos por instinto puro, quase não é possível nos domesticar então qualquer aproximação deve ser conduzida com paciência e cautela.

Nos forçar a encontros que nos tiram de nossas rotinas não funciona. Nos obrigar a falar de sentimentos não funciona. Nos pressionar para cuidarmos da saúde ou deixarmos de fazer algo que nos faz mal não funciona, na verdade, só piora! E muito! A gente sabe o que é bom ou não pra gente e agimos como queremos porque é assim que é importante pra gente.

Só pra citar um exemplo bobo, tive que esclarecer para dois rapazes que não os estava encontrando por falta de tempo e não de vontade. Digo: "Cara, tem x semanas que não vejo nem meus pais. Nem as pessoas que moram comigo eu não vejo todo dia!" e é a verdade! E em vez de ter o tempo que preciso pra organizar minha vida recebo um "tá, então amanhã dá pra gente se ver, né?". Esse é o tipo de coisa que me dá preguiça imediatamente.

É… parece que não tem muito jeito mesmo. Ou a gente publica um livro tipo "Como cuidar do seu cafajeste" ou continuaremos nos relacionando só entre nós mesmos. Hahaha.

Por hora, sigo feliz e contente, com o projeto Namorado Novo completamente suspenso por falta de paciência e me divertindo na noite Paulistana, no meu ritmo e do jeito que eu gosto e me sinto à vontade. ;)

Esse post foi mais um desabafo do que um "causo". hahaha. Acho que tô na esperança de ler palavras de apoio dos companheiros cafas. Mas já me contento em escrever.

Beijos calhordas pra vocês! E meu super obrigada ao Alex pelo espaçinho por aqui. ;) Sssssssmack