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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Texto curto, fútil e inútil

Caros frequentadores do bar roxo(Rua Augusta, São Paulo): vocês sofrem de daltonismo cultural.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Textos curtos e diretos, para o blog não mofar

Caros leitores, muitos e divertidos (na maioria) acontecimentos, aventuras e potenciais encrencas  nas últimas semanas. Como o tempo para textos mais densos, longos e elaborados, é, por hora, muito escasso, seguem registros diretos  e secos  como uma cantada barata, disparada  em meio ao barulho e ar enfumaçado de um bar suspeito e nada recomendável, dirigida a uma candidata a musa para lá de questionável, registros de situações que pretendo explorar de maneira mais profunda e detida em breve,

Saudações

A maldição do ex

A deliciosa candidata a musa da noite está prestes a cair nas garras do canalhão, que fora irremediavelmente apanhado pelo lindo sorriso, o olhar perigoso, as tiradas arrogantes e envolventes e, claro, pelo corpo na flor da idade, incluindo seios firmes e fartos que humilham a lei da gravidade, quase desnudos (afinal, quem é mais safado e malicioso nessa história?). A garota já desistia de entrar no pulgueiro em que bate ponto, estava prestes a  acompanhar este escriba numa jornada noite adentro, quando é informada por uma "amiga", uma vaca gorda e decadente qualquer, que o ex está lá dentro, aprontando poucas e boas. E o que a menina faz? Corre para dentro do antro (paga o valor integral para entrar, às 3;30 da madruga), esquece em absoluto que o parvo que a galanteou e ajudou-lhe em uma baita encrenca noturna pouco antes existe e vai em busca de um trolha que não merece sequer um olhar dela. 
Por que as mulheres se perturbam tanto, agem de maneira tão adolescentezinha que levou um pé quando ouvem " ei, aquele ali entrando na balada(argh!! odeio esse termo, típico das mesmas vacas que adoram falar na "pegada" dos caras) não é seu ex, com uma puta loiraça?" e venenos do tipo, sempre disparados por grandes "amigas"?  

O anti-capitão Ahab do centro de São Paulo

Ao que parece, algum espírito de mulher mal-amada que assombra os bares, randevus, pulgueiros e outros antros insalubres do centro de São Paulo que este frequenta rogou uma praga sobre ele, nas últimas semanas:
"Serás abordados por baleias noturnas, criaturas que nadam nos mares de cerveja que fluem pelos copos dos bares do centro! Serás cercado por elas até ceder aos apelos delas: " Ai, meu capitão Ahab, venha me apanhar com seu arpão!!!"
Bem, caros leitores, devo informar que fui forte, resisti e não ataquei nenhuma das baleias assassinas que me assediaram, e cá pra nós, que assédio barra!

IMPERADOR NOTURNO

O título é berrante, em caixa alta por ser o registro mais prazeroso, que mais me empolga registrar, dentre todos desta postagem:
Uma garota do passado, com a qual tive momentos fugazes, mas inesquecíveis, afastou-se pouco depois, apesar de minhas tentativas de manter contato e até amizade, pois não estava interessado somente em seu corpo escultural, também queria desfrutar da companhia vivaz dela (canalhas também gostam de boas conversas e de inteligência, creiam-me). A moça em questão deu no pé sem dar nenhuma explicação e preferi, após algum bode devidamente curtido, esqueçê-la. 
Eis que há poucas semanas ela  ressurge, numa rede social qualquer, pede os meios telefônicos e virtuais para me contatar e diz que está com saudades do seu "imperador noturno"... Um nome que merece ser registrado, convenhamos. Aliás, pretendo pedir a todos meus amigos, amigas, companheiros e acompanhantes de vida noturna que me chamem assim, durante nossas incursões pelas noitadas paulistanas.

Oh! Como os homens são vis e canalhas - suspira a trintona que busca um príncipe encantado no bar mais podre do centro   

Há pouco dias, antes de mergulhar no meu antro favorito, fiz uma visita rápida ao bar mais podre e fascinante do centro, como sempre faço, diga-se.
O dono, o qual conheço há mais de década, mal me vê e apresenta uma das cetáceas registradas mais acima. Conversa vai e vem, insinuações dela, fleuma britânica minha, ela me apresenta dois amigos seus (um homem e uma mulher), com os quais em instantes adentrará uma festa de rock de "classe", "arrumadinha" (blergh!!).Em poucos minutos eu e o cara nos reconhecemos como canalhas e trocamos figurinhas sobre nossas práticas e táticas para viver a canalhice. A cetácea não se abalou nem um centímetro diante de nosso escatológico diálogo, mas a outra, uma loira passada dos trinta, no rosto estampada a típica expressão da balzaquiana que ainda não achou seu príncipe encantado e já ostenta sinais claros de desespero e rancor, sentimentos que afoga com leitura compulsiva e no recôndito do lar da saga crepúsculo (vinte arghs ao cubo!!!!!), não demorou a nos censurar por sermos tão descarados e baixos, tendo dirigido os olhares mais ferozes a mim. Logo nos separamos e tomamos nossos rumos, e não reprimi a satisfação de saber que transtornei um tanto uma dessas mulherzinhas azedas e infelizes que grassam pela cidade, apenas ao declarar ser o que sou. Um belo começo de noite, não?