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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O tema mais polêmico e assustador finalmente estréia nas Noites Cafajestes

Amigos me questionaram algumas vezes, recentemente, porque ainda não abordei, nesta tranqueira, o supremo horror que o ser humano pode experimentar ao se relacionar com outro, a forma definitiva de matar o amor entre eles, quando existe, a receita infalível e inexorável para transformar afeto em ressentimento e amargura, o fim, a escuridão suprema e que parece eterna e inescapável, o verdadeiro medo e terror, sem que sejam necessária  a participação de matadores seriais, zumbis, monstros mutantes, seres do além em geral, exceto as bruxas...
Eles me questionaram porque ainda não abordei nos textos do blog o casamento, de maneira direta central, como tema principal ou único de uma postagem.
Bem, caros leitores, até o momento não me julgava preparado, em termos emocionais e intelectuais, para falar com isenção dessa instituição necrosada, carcomida, podre, morta, fétida e repleta de moscas verdes, gordas e brilhantes zunindo a seu redor, pois minha estada nesse reino das trevas abissais (sim, já fui casado) foi tamanha que preferi deixar o assunto para o momento em que o blog e seus textos estivessem minimamente amadurecidos, ou seja, em que eu pudesse tratar do tema com o mínimo de racionalidade, pois não queria simplesmente xingar esse sacramento, pendurar ao redor dele uma porção de adjetivos desqualificadores e nada de profundo ou fundamentado dizer a respeito, como aliás fiz nas linhas acima.   
Mas dois eventos juntaram-se e convenceram-me de que o momento chegou, de que não é possível tratar o tema com isenção; cheguei à conclusão de que defini-lo e discuti-lo com clareza consiste em atacá-lo sem piedade por dois motivos: os já citados pedidos/questionamentos dos amigos e a coincidência de que eu, nos mesmos dias em que me pediram algum texto sobre o assunto, estava lendo um dos maiores e melhores libelos contra essa maravilhosa base de nossa maravilhosa civilização. Acabei há poucos dias de ler Judas, o Obscuro, do inglês Thomas Hardy. Não farei resenha ou análise literária do mesmo, inclusive porque não sou capacitado para isso, apenas escreverei o seguinte:
1) caro leitor, se você ainda não é casado, leia com extrema atenção e interesse esse livro, antes de cometer essa auto-imolação. Se essa obra fosse leitura obrigatória para todos os adolescentes, durante o ensino médio, quem sabe houvesse menos casamentos e portanto menos sofrimentos, hipocrisias, taras problemáticas, pedófilos, neuroses e tudo mais que é o lado verdadeiro, a essência, da família burgueso-cristã.
2) Posto aqui, como aperitivo para futuros textos e postagens sobre o assunto, os que considero os melhores trechos dessa obra-prima sobre o tema (e foi duríssimo escolher as melhores definições e reflexões, acreditem!)

"As flores na mão da noiva parecem tristemente a guirlanda que adornava as bezerras oferecidas em sacrifício, na antigüidade."

"Isso é prostituição por fanatismo."

"Num estado de espírito ruim, querelante, como costuma ser o da média dos maridos e mulheres da cristandade."

"O tempo e os acontecimentos, que em geral alargam a vista dos homens, quase que invariavelmente estreitam a das mulheres."  

Saudações e aguardem próximas postagens sobre o tema.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Serviço de utilidade pública para todos Fabianos - ou: a que nível de loucura pode chegar uma mulher desesperada por se casar

Ontem à noite encontrei uma antiga e muito querida amiga, que contribuiu com algumas frases e idéias para o Noites Cafajestes, nos primórdios desta tranqueira. Já no início da conversação etílica ela alertou que tinha uma história que renderia postagem ao blog. Claro, não pude esperar e pedi que a relatasse. Ela sugeriu que eu fizesse um conto a partir do relato. A sugestão é atraente, mas a história é tão maluca que não me contive e a registro aqui, a transcriação literária ficará para outra ocasião. Vamos lá.
Uma conhecida dela trabalha no maior hospital público de São Paulo e tem como colega uma nutricionista adepta dessa religião histérica que se julga a vanguarda moral do país e da humanidade e quer que toda a sociedade brasileira, sem exceção, se dobre a suas hipocrisias, histerias e falsos moralismos ( já adivinharam qual religião?).
A moça, no seu anseio por ser casar e constituir o mais breve possível uma linda, grande e cristã família, orou tanto ao senhor das alturas que este falou diretamente a ela: casaria-se em breve e seu honrado e amado futuro marido atende pelo nome de Fabiano. O que fez a moça, depois de ser agraciada com a atenção do criador? Correu para a tradicionalíssima Rua São Caetano e comprou o mais belo e deslumbrante vestido de noiva que encontrou, sem se importar com preço, e está à espera daquele que se unirá a ela por  todo o sempre por designío divino...
Aviso a todos os leitores do blog que foram registrados por seus amados pais com o nome de Fabiano: caso você seja apresentado a uma nutricionista que trabalha no principal hospital público da cidade e do país e ela seja adepta dessa religião, fuja meu amigo, a não ser que você tenha uma compulsão incontrolável por encrenca da grossa.
Saudações canalhas e cafajestes   
 

sábado, 8 de janeiro de 2011

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XIII

" A mulher  procura o príncipe encantado e sempre acaba dando para o Shrek."

 De um amigo, bem mais jovem que eu, mas profundamente versado na canalhice.