Noites Cafajestes à venda

Noites Cafajestes está de novo à venda, agora no site da Amazon Brasil: clique no link abaixo, e digite o nome do livro na pesquisa loja kindle, no alto da página.
Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

sábado, 16 de março de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXVI

 " Só se casa uma vez, a primeira é perdoável, na segunda perde a carteirinha de cafajeste."

Mais uma pérola do colaborador-mor desta tranqueira, que voltou com tudo.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Instantâneos da cidade - XXVI


 Uma das daquelas noites em que o sujeito se deixa levar pela própria noite e pelo que a cidade traz e também aquilo em que a cidade te joga (o tal 'rolê aleatório' de que os mais jovens falam) me levou a um bar/casa de shows/loja modernoso, meio hipster, lá pros lados da zona oeste. Pois na porta do banheiro (unissex, claro. Ainda bem que não tinha a maldita linguagem neutra na porta!) havia essa colagem pregada. Saquei o celular e fotografei o mais discretamente possível. 

Mais tarde, olhando a foto cheguei a uma triste conclusão: isso não deveria ter nada de revolucionário, deveria ser algo praticado, feito, repetido e refeito sempre, algo normal quando homem e mulher se atracam. Daí lembrei de relatos e depoimentos de homens, héteros, que têm nojinho de chupar buceta (sim, isso existe! Hétero que tem nojo de cair de boca numa xota molhadinha e quente!) e concluí que muitas das queixas das mulheres procedem completamente.

Saudações canalhas e cafajestes   

sexta-feira, 1 de março de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXV

 "Ao contrário de 90% dos homens, um cafajeste sabe valorizar uma mulher, quando ela merece."

O colaborador mor desta tranqueira, de volta após um longo e tenebroso inverno em sua vida. 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Sentimento de várias das últimas noites

“Sempre preparado para o fim, quando ele veio me pegou de surpresa.”

Charles Bukowski

Há poucas semanas, confirmei, por um amigo que não via há tempos,  o que tinha percebido há meses: um notório bar, típico pé sujo do Centro, que muito frequentei e foi importante, um marco em período repleto de acontecimentos e alegrias da minha vidinha, fechou em definitivo. Esse boteco compareceu em muitas postagens desta tranqueira, sendo que as últimas lamentavam a triste decadência que viveu, provocada exclusivamente por seu proprietário, que permitiu que o tráfico de drogas – feito por marginaizinhos dos mais baixos! – e a consequente violência grassassem na porta e às vezes no interior do seu estabelecimento sem pudores, em troca de uma porcentagem dos negócios ali fechados.  A coisa ficou tão brava que toda turma da qual eu era membro notório debandou e nunca mais lá foi ou sequer se aproximou. Bem, conversando com outro amigo, que também não via há um bom tempo ­– e que muito frequentou este bar comigo – percebemos que o fim desse lugar marca o fim de um período, de um certo movimento humano de um grupo social no Centro; a conversa fluiu e lembramos do fim de outro estabelecimento, também situado no Centro, que também frequentamos. Este outro não era um bar, mas sim uma casa noturna de rock, das mais ‘underground’ (ô palavrinha desgastada!), sujas, fuleiras – exatamente como gostamos – e que também foi cenário de muitas postagens por aqui. E durante a conversa lembramos de uma postagem que serviu de elegia a esta casa noturna, feita em 2012, e da qual repito a música tema e a citação do Velho Safado para a elegia a este outro buraco, em que tantas experiências vivemos.     


 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Texto muito fútil e inútil e (um pouco) cômico

 

No início do ano encontrei um amigo de muito tempo; não nos víamos há vários meses, assim, a conversa canalha, regada a muito café, rendeu bastante; a série interna que estreou semana passada, inclusive, é levemente baseada - com muitas invenções e alterações, claro - em vivências dele, que me relatou.  
Em dado momento da conversa, puro desfile de abobrinhas, bobagens e piadas idiotas, especulamos um lado B ou versão alternativa do Noites Cafajestes, quase um negativo em um universo paralelo: Um lado do Noites fofis, o lado romântico e ursinho carinhoso do autor; ele propôs a empreitada ao constatar como este escriba se refere de modo todo doce à mulher com a qual atualmente tem um relacionamento, ah, digamos, regular.
O que os leitores acham da ideia? Cartas à redação, mas por obséquio, moderem os termos parao magoar o ursinho... Ha ha ha!

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Os segredos de Valêncio

Esta postagem é a primeira de uma novidade no blog:uma série que contará a história de um sujeito, de um canalha que perverteu o termo, tão sem limites e escroto foi durante sua vida. Esta é uma história que pode ter sido baseada em pessoas e fatos reais; o escriba desta tranqueira não confirmará ou não, cabe aos leitores imaginar e talvez descobrir...

Por hora, vamos apenas apresentar nosso protagonista.

Valêncio, desde muito cedo, ainda criança, mostrou-se uma manifestação bruta da macheza violenta e sem limites: era o menino valentão que brigava com todos, o praticante de bullying que criava e cometia as perseguições mais cruéis contra os tímidos e fracos; quando chegou à  adolescência atraiu um séquito de admiradores e puxa-sacos e os suspiros das meninas: o pegador, o comedor, e que, claro, se gabava disso para tudo e todos, a ponto de até os outros meninos encrequeiros e mulherengos do bairro e da escola logo não suportarem mais sua mania de contar vantagem pra cima deles: ninguém se equiparava a ele, todos eram frouxos e covardes, Valêncio era o único macho de verdade da área e ponto! Para ele, ser homem era uma contínua expressão de brutalidade e mais nada.

Ele acreditou nisso tanto, viveu em função disso a tal ponto que chegou o dia em que realizou a proeza máxima de sua cafajestice: roubou a mulher de seu irmão. 

Continua daqui a algumas semanas.    

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Pequena joia da sabedoria e cultura populares

Encontrei a imagem no perfil de um conhecido; ele não sabia do que se tratava - livro, disco, cordel, o que fosse - mas tal como eu, achou interesantíssimo. Uma pesquisa no grande oráculo desta era revelou uma única referência: trata-se de um disco de frevo (!), lançado em 1978. Não tive o menor interesse em ouvir a obra musical, a ilustração da capa é que importa, uma pérola que merece pontuar nesta tranqueira, tamanhas a sabedoria, expressividade e simplicidade reunidas.